quinta-feira, 29 de novembro de 2012

JORGE AMADO, JORGE

O país do carnaval vive um clima de romance que está no ar Sinto o doce cheiro do Cacau e o laborioso Suor do povo Fui ver o Jubiabá, e caí no Mar morto, naveguei com os Capitães da areia, Caminhei por A estrada do mar e viajei no ABC de Castro Alves, O cavaleiro da esperança Feito um dom Quixote nas Terras do Sem-Fim lá em São Jorge dos Ilhéus na Bahia de Todos os Santos Na Seara vermelha vejo O amor do soldado que deseja O mundo da paz nOs subterrâneos da liberdade onde vive Gabriela, cravo e canela Que não faz ideia dA morte e a morte de Quincas Berro d'Água, Que não fala mais dOs velhos marinheiros ou o capitão de longo curso, a Navegação de cabotagem e sobre A descoberta da América pelos turcos, que procuraram Os pastores da noite Que enfrentavam O Compadre de Ogum, que vivia com a Dona Flor e Seus Dois Maridos, Lá na Tenda dos milagres, acontece O milagre dos pássaros... Eu vejo Teresa Batista cansada de guerra, Admirar O gato Malhado e a andorinha Sinhá, juntamente com Tieta do Agreste. Em seus sonhos passavam homens de Farda, fardão, camisola de dormir, Que falavam Do recente milagre dos pássaros, dO menino grapiúna, dA bola e o goleiro, Mas que um dia caíram na Tocaia grande pois foram acusados dO sumiço da santa... Então chegou a Hora da Guerra....

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