sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

RESENHA - GUARDIÕES DE DEUS - A BATALHA NOS CÉUS.

Oi pessoal, tudo bem? Mais um resenha de um livro, que chamá-lo de incrível seria pouco. É difícil explicar o quão é bom esse livro. O livro é do autor parceiro do blog, Rodrigo Cardozo pela editora Baraúna. E tem como legenda... "Uma Profecia esquecida há séculos, mas temida a milênios é descoberta... e no final, a queda das nações e o advento do Apocalipse..." se chama... Guardiões de Deus - A Batalha nos Céus " A colisão era certa, dada a espantosa velocidade da aproximação. Logo, seus destinos se encontrariam." O livro começa com um início já, bastante vibrante, arrepiante e viciante. Numa forte tempestade, dentro de uma basílica, escondidos estavam Einar e Michaela. Um casal que se amava muito, e Michaela estava grávida. Os dois esperavam pelo sábio Jacó, que vinha as pressas aos sons de trovões; por corredores escuros. As imagens de expressões assustadas de todos não deixavam sua memória em paz. Desde quando ele anunciou o começo. "Ainda há esperança. Esta criança que está por vir mudará o rumo de nossa história. Elá será o início da mudança." (pág.13) De repente um odor fétido invade o caminho onde Jacó estava seguindo. Percebendo uma névoa no chão, tomando conta do lugar... prendeu a respiração. Mas, quando realmente entendeu do que se tratava... perdeu o fôlego e foi engolido pela névoa. Einar e Michaela ainda o esperavam. Ela estava, além de tudo, preocupada por que "Os Livros Sagrados" não poderiam cair em mãos erradas. Então eles escutam um barulho, um rumor ao fundo. Einar foi logo ver o que era, pois poderia ser Jacó. Entrando em um corredor, a mesma névoa com odor fétido aparece... após isso Michaela escuta um grande estrondo, e não contém o choro. Mas logo ela sente algo. Há alguém por perto, era Einar pedindo para que ela fugisse. Mas ela só consegue deitar sobre seu peito e chorar. Então a névoa chega, ela sente o cheiro forte e fétido... suas pernas gelam... seu corpo é suspenso no ar; e ela é arremessada contra um vitral, que se estilhaçou. Ela grita em vão... e é atacada por garras que vinham da névoa. Fica sem ar... e logo vai perdendo a consciência. "Em questão de minuto sua vida tinha se transformado. Subira dos altos dos céus para cair nas profundezas do inferno. Seu corpo jazia inerte no solo, a vida dentro dele também se extinguira." (pág.17,18) Então somos levados há um tempo anterior a esses acontecimentos... Um certo pesadelo estranho, está acontecendo com Arão. Um garoto normal, que havia se esforçado muito, estudando para o vestibular que iria fazer naquela manhã. Mas de forma Estranha o despertador não funciona. Mas sua mãe Helena, o acorda. Ela já o esperava com o café na mesa. Em seguida chega Tícero, um grande amigo deles, e que tinha grande afeição por Arão. Sempre o tratou como filho. Não demora muito até que Arão precisa sair para fazer a prova; dando boa sorte e dizendo que a noite ele contava como havia sido, Helena se despede. Então quando Arão sai, Tícero afirma..." Você sabe que ele não vai mais voltar!" -Começou... -Ele teve um sonho hoje... - Os soluços impediram que ela terminasse a frase. -Teve mesmo? O sonho! As notícias estranhas no rádio! Isto prova que não estou enganado em meu julgamento." (pág.38,39) Quando Tícero vai embora, o cheiro de gás volta da cozinha. Ela então, vai ver o que há de errado. Se pergunta o que está acontecendo, um homem estranho surge de trás dela. Ela pergunta quem é ele, mas ele afirma não ser alguém importante. E o que ele queria já havia ido embora. Ela o ameaçou, mas este apenas disse que ela faria um viagem. Sem saber pra onde e já sufocanda pelo gás, ele se aproxima dela falando algumas palavras, então ascende um esqueiro... a explosão foi rápida e as chamas tomaram conta de toda a casa. Indo fazer a prova, com as ruas desertas Arão se depara com uma cena... Uma jovem sendo vítima de um "suposto assalto"... Alguns homens a sua volta retiraram sua bolsa. Ele não aguentou ver e ficar parado, então, ordenou que eles a deixassem. Um deles veio na direção de Arão, mas ele foi rápido pegando um cabo de vassoura que estava no lixo próximo. Ele tentou o atacar, mas Arão se saiu melhor; deixou o homem no chão. Assim como todos os outros. Quando seus olhos procuraram pela garota, esta já estava mais distante e sorrindo. E nisso um carro está indo na sua direção... o motorista consegue desviar dela, mas então vai de encontro a Arão. Ele mal consegue andar para trás... sente algo bater forte em seu corpo, cai... bate a cabeça e fica inconsciente. Quando abriu seus olhos novamente com a visão embaçada, vê várias pessoas ao seu redor. Uma mulher de branco com o desenho de uma cruz vermelha, conversa com ele para que fique calmo. Mas ela assim como ele, parece não entender muito o que havia acontecido. Não havia mais garota, ou aqueles homens. Os únicos que haviam ali era Arão, o homem que dirigia o carro, e outro que havia sido atropelado. Arão leva um grande susto, quando percebe que quem está morto pelo acidente era seu amigo Tícero. E escuta também, que o homem que dirigia o carro, já havia falecido... um dia antes daquele. Logo ele foi perdendo os sentidos, e então adormeceu. Então ele é levado para lugar... de alguma forma... como se fosse outro mundo... longe da realidade normal. Um lugar muito mais bonito... Mas eu não vou contar que lugar é este... "Treze jovens convocados, tentarão formar um grupo... Os Guardões. Quatro deles serão agraciados com os elementos: Ar, água, terra e fogo. ...juntos tentarão deter a tão temida profecia." Mas qual seria esta profecia tão temida... O que acontecera a seguir com Arão... Para onde ele foi levado? Seria ele também um dos escolhidos para formar o grupo dos Guardiões? Será que ele conseguirá sobreviver? Só lendo pra descobri não é pessoal? ..."A enorme besta se recuperara rápido do golpe, partira novamente para o combate atirando-se sobre o mensageiro, os dois rolaram portão adentro, ..." (pág.480) ..."Seu corpo ficou paralisado o medo a dominava, esperava não ser notada, passado um tempo conseguiu se controlar. Rastejou por trás da cama, quando olhou outra vez para ver a porta, não havia nada. Levantando-se, procurou por todos os lados, nada. Deu um suspiro profundo. Já foi embora - Pensou mais aliviada."(pág.512) Não sei como poderia descrever de tal forma, tantas aventuras que eles passam. Lugares lindos, outros sombrios... lugares estes que eu jamais havia conhecido. É mais que uma viagem, é uma verdadeira história fantástica. Mesmo sendo uma ficção, o autor conseguiu me introduzir na história como se fosse realidade. Eu vibrei a cada aventura. Fica difícil transcrever tanto, e não deixar a resenha super extensa. Espero ter conseguido transmitir o que realmente o livro trás e o que ele pode nos fazer sentir. Ainda bem que ele é uma série. Mais alguns virão por aí! A mistura de magia, mistério, profecia, e os temas de fundo usados são incríveis! Um mundo novo, lugares enigmáticos e criatura perversas. Poderes e livros desconhecidos.O livro me surpreendeu até o fim, e com certeza é mais do que recomendado! Entrou pra minha lista de os melhores que já li. Bom pessoal, é isso... para não se estender muito. Espero que vocês tenham gostado, deixem seu comentário! Boa Leitura! Abraços^^ Postado por Mauricio Dias às 20:36 Fonte: http://sonhosresenhas.blogspot.com.br/2012/10/resenha-de-guardioes-de-deus-batalha.html link

O DESAPARECIMENTO DAS LÍNGUAS NO MUNDO - PARTE 1

Até o ano de 2002 havia uma estatística que diziam que a cada duas semanas, uma língua desaparece do planeta. Dos certa de 6.700 idiomas existentes hoje, é provável que apenas 10% ou menos deles estejam livres dessa ameaça. O desaparecimento de uma lingua representa a perda da identidade de um país, de um povo, de sua cultura e da maneira de enxergar o mundo. Devido a expansão europeia e o desenvolvimento das cidades e pelo alcance cada vez maior da língua inglesa, da espanhola e até mesmo da língua portuguesa. Por volta do ano de 1500, estima-se que houvesse cerca de 1.300 línguas no Brasil; nos dias atuais não passam de 180. Há um movimento de pesquisadores, coisa que é bem antiga, para tentar salvar as que restam. A ideia, a princípio, de uma língua universal parece ser atraente. Algo que vemos na Bíblia que os homens falavam apenas uma língua antes da construção da Torre de Babel e depois como castigo ninguém mais se entendeu e não foi mais possível construir a torre.Creio que o mundo com uma única língua ficaria pobre culturalmente e isso preocupa linguistas, sociólogos, antropólogos e historiadores. Quando se fala em língua dominante, logo se pensa no inglês. Porém existem centenas de outras fortes o suficiente para resistir a essa invasão, todavia há um número maior de línguas deixando de existir. Adaptado de O Globo, Globinho. Domingo, 17 de março de 2002.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

DICAS DO USO DA CRASE

Essa dica é de uma amiga a Professora Edilaine Villar Curso a distância ou Curso à distância? Com a crase ou sem a crase? A gramática padrão diz que, diante do substantivo feminino distância, só se usa o acento indicador de crase (o acento grave) se houver a formação de locução prepositiva, ou seja, se tal substantivo estiver acompanhado da preposição de: Filmou o casamento à distância de 10 metros dos noivos. Se não ocorrer a formação da locução prepositiva, não se deveria usar, segundo a norma padrão, o acento indicador de crase. Entretanto, em algumas locuções adverbiais femininas, ainda que não haja, a rigor, uma fusão entre o “a” preposição e o “a” artigo (já que existe apenas o “a” preposição), muitos gramáticos consideram aceitável (e alguns acham até mesmo preferível) o uso do acento indicativo da crase no “a”. A justificativa é buscar a forma que dê maior clareza à frase. Veja: Eu estudo a distância. (Que distância você estuda?) Eu estudo à distância. (Ah! Você estuda pela internet, não é?) Veja outros exemplos em que o uso do sinal indicativo da crase pode ajudar a tornar o texto mais claro: Foi caçada a bala. (É a bala que foi caçada?) Foi caçada à bala. (Coitada... Será que tomou algum tiro?) Bateu a máquina. (Será que ele bateu o carro?) Bateu à máquina. (Usando a máquina de escrever até hoje, hein?) Tranquei a chave. (Trancou a chave? Onde?) Tranquei à chave. (Trancou usando a chave.) Cortou a faca. (Terá a própria faca sido cortada?) Cortou à faca. (Alguém cortou alguma coisa usando a faca.) Vendeu a vista. (Será que alguém vendeu os olhos?) Vendeu à vista. (Vendeu para pagamento imediato.) Coloquei a venda. (Que venda, no olhos?) Coloquei à venda. (Eu coloquei alguma coisa para vender.) Pagou a prestação. (Pagou qual prestação? A primeira?) Pagou à prestação. (Pagou parcelado.) Lavei a mão. (Isso mesmo, não coma com as mãos sujas!) Lavei à mão. (Lavei alguma coisa usando as mãos.) Lavou a máquina. (Que máquina? O carro?) Lavou a máquina. (Lavou usando a máquina de lavar.) Veio a tarde. (O tempo passa tão rápido, não é?) Veio à tarde. (Ele veio durante a tarde.) Combateremos a sombra. (A sombra atrapalha a visão.) Combateremos à sombra. (Combateremos sem que ninguém perceba). Há várias outras locuções adverbiais que podem ter o sentido esclarecido pelo sinal indicativo de crase: às avessas, à beira-mar, às centenas, à disposição, às escondidas, à frente, à mão armada, às mil maravilhas, à noite, às ordens, à paisana, à parte, à perfeição, à primeira vista, à revelia, à risca, à solta, à toa, à vela, às vezes, à vontade.