sábado, 9 de janeiro de 2021

GRAMÁTICA E SUAS DEFINIÇÕES É comum observar que poucos são os que não dizem que a gramática é um livro grosso, chato, difícil de decorar, repleto de regras de difícil compreensão. O objetivo aqui é apresentar, portanto, alguns dos conceitos dados a este temido livro. É válido dizer que muitas das regras apresentadas nas gramáticas têm uma conexão distante com a língua que falamos, o que não exclui a necessidade de conhecê-las para, ao menos, sabermos adaptá-las ao uso diário da língua materna. A gramática, por sua vez, como um conjunto de regras para escrever e falar bem. Essa concepção apenas engloba uma variação da língua: a norma culta ou padrão, o qual conduz o julgamento do certo e errado no que tange ao uso da língua. Partindo dessa idéia, a priori, chega-se, então, à definição da GT1 – o exemplo maior do conceito apresentado acima, o que explica o seu caráter normativo: “escreve-se assim e não assim, porque é considerado errado pelos padrões determinantes pela GT ou GN2, a qual estabelece um emaranhado de regras que devem ser seguidas; quando não o fazemos estamos “empobrecendo a língua”, maltratando o idioma”. Qualquer forma que fuja à Gramática Tradicional ou Normativa é considerada errada, visto que a mesma pretende ser um ideal de correção lingüística. Mesmo com todas as regras e não aceitação de quaisquer outras maneiras de uso da língua, a GT apresenta deficiências, uma delas a de não ser explícita, de não basear-se em contextos. Como toda teoria, deve definir os termos que pretende estudar com precisão, o que na maioria das vezes não acontece. Em muitas partes,para efeito, a GT ou GN contradiz a si mesma, exatamente por considerar que suas terminologias só serão empregadas nos contextos sintáticos por ela usados.

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